quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Ressaca pós Wimbledon





Após conquistar o bicampeonato em Wimbledon num jogo dramático contra Roger Federer, o sérvio Novak Djokovic caiu precocemente nos Masters do US Open Series, os chamados torneios preparatórios pro Grand Slam americano. Foi facilmente derrotado por Tsonga em Toronto, que se sagraria campeão mais tarde, e deu adeus a Cincinnati após perder para o veterano espanhol Tommy Robredo, cujo retrospecto mostrava 6 x 1 para o líder do ranking, e cuja única derrota para o adversário havia acontecido no extinto carpete em 2005. Hoje as tradicionais devoluções não funcionaram, e assim não conseguiu imprimir seu ritmo.

 Situação semelhante viveu Andy Murray ano passado após se tornar o primeiro britânico a conquistar Wimbledon desde Fred Perry em 1936, parece que o fato de ter conquistado um torneio tão importante acaba tirando o foco do jogador durante os torneios preparatórios pro US Open. O escocês, aliás, fez sua última final até então ali mesmo em Londres. O tenista de Belgrado conquistou o título no All England Club pela segunda vez.

Ao sérvio resta lamentar também mais uma oportunidade perdida de conquistar o título em Cincinnati, visto que é o único Masters que ainda não conquistou na carreira, o que poderia fazer deste o pioneiro em conquistar todos os Masters da temporada, junto com o ATP Finals. Defendia final em Toronto e não sofrerá danos na pontuação pós Cincinnati por ter caído na mesma fase no ano passado. Por outro lado, perde a chance de se distanciar de Rafael Nadal, que lesionado, não defendeu o título em Ohio e no Canadá e perderá 2 mil pontos, ou até mais, se não jogar o US Open, onde também defende o título.
O último Grand Slam da temporada começa no próximo dia 25, e o atual campeão Nadal ainda é dúvida. Com isso, vejo chances maiores de Federer e Murray alcançarem as semifinais em Nova York, dependendo da chave, caso o espanhol realmente fique de fora.

O Masters 1000 de Cincinnati segue com os sempre favoritos Federer e Murray na luta pelo título.Se o suíço vencer hoje, enfrenta Murray nas quartas, e se nenhuma surpresa acontecer, um dos dois deverá estar na final. Ambos sofreram em seus jogos de estreia, visto que as condições de umidade e da quadra deixam o jogo mais rápido em relação a Toronto.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Homens e meninos

No mundo do esporte, sempre há sacrifício. Há também aqueles que vão além do bom senso, além dos seus limites, a ponto de criar um novo significado para a palavra esportista. E Rafael Nadal nos deu um exemplo extraordinário de competividade nesta final no Aberto da Austrália, ao ser derrotado jogando até o fim após uma lesão nas costas. Algo que um esportista comum teria desistido no ato. Mas Rafael Nadal não desiste. Ele luta, por respeito ao adversário, aos espectadores, contraria a lógica e até rouba set quando todos esperavam um abandono. Isso que diferencia os homens dos meninos. E só engrandece ainda mais o jogador.

Stanislas Wawrinka, que nada teve a ver com o ocorrido, levanta seu primeiro troféu de Slam. Derrotou o número 1 e 2 do ranking no mesmo torneio, algo que não se via desde 1993. Ainda, o suíço é o novo número 3 do mundo. De número 2 da Suíça, sempre coadjuvante, pra campeão de Slam. Grande momento vive o tenista de Lassane! Deverá ser um divisor de águas na sua carreira...

Para o número 1 do mundo, resta lamentar a oportunidade de igualar Sampras em títulos de Slam e completar o Career Slam pela segunda vez. Terá de correr atrás do prejuízo para se recuperar da lesão, pois na metade de fevereiro já terá o ATP de Buenos Aires pra jogar e na outra semana o Rio Open, e todos, inclusive eu, estão ansiosos para vê-lo de perto, e esperamos que esteja tudo bem com ele. Se a dor for mesmo lombar, em 15 dias deverá estar ok e de volta aos treinos.

Impressionante os recalques dos fãs do Federer que vejo por aí. Estão no céu por Nadal não ter vencido mais um Major e se aproximado mais do seu ídolo. O fato incontestável é que Roger Federer é freguês do espanhol e isso ninguém pode negar...

O monstro Nadal caiu de pé. É definitivamente um exemplo de superação, raça, e tudo que alguém poderia buscar pra se inspirar. Stan, exemplo de um cara que sempre batalhou muito para ir além do que conseguia, e o trabalho árduo deu resultados. Agora, é campeão de Slam e entra no top 3 do ranking.


O próximo grande torneio será o Masters de Indian Wells, em março. Mas neste mês de fevereiro teremos Copa Davis e muitos dos tenistas melhores ranqueados jogando a gira sulamericana de saibro. Até lá!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Guerra!


O maior da Paraíba passou 10 anos sem títulos. Esta “seca” não foi suficiente para os rivais sequer chegarem perto de ameaçar nossa supremacia no estado. Quem sabe num universo paralelo... E quando ele volta a conquistar um título estadual, um pouco mais tarde ele conquista junto um título nacional pra silenciar todos os invejosos e confirmar quem é o maior. Aí, todo um planejamento é feito para o próximo ano, a expectativa do torcedor em alta, contratações corretas foram feitas, e dá início o campeonato... Mal se passou a segunda rodada, já tivemos denúncia da CBF por escalação de jogador irregular e interdição do Almeidão por um suposto relatório enviado pela PM ao STJD.

Só que parece que as coisas não são bem assim. Pelo que entendi, alguém se passou por PM no intuito de apontar falcatruas sobre as condições do estádio e briga de torcida que nunca ocorreu. É de se lamentar que algo tão baixo, tão ridículo e desesperador vide o momento que passa o nosso clube e cause dor de cotovelo nos rivais seja tão grande a ponto de alguém extrapolar a barreira do bom senso tão profundamente e fazer um ato tão medíocre. O Botafogo Futebol Clube vem sendo perseguido por aí, e não é de hoje! Isto vem desde a série D, com supostos “árbitros” nos roubando a torto e direito. Foi assim em Caruaru, mas revertemos em casa. Foi assim em Salgueiro, e mesmo assim ganhamos o jogo. Fomos campeões da série D, contra tudo, contra todos! Como diz uma certa música, “Ninguém vai poder atrasar quem nasceu para vencer”. O título nacional foi nosso, merecidamente, ganhamos na bola!

Na estreia do Nordestão, tivemos um pênalti não marcado e uma expulsão ridícula de Frontini com o dedo da arbitragem. Ainda, há dois jogadores supostamente escalados de forma irregular, o que a diretoria está tratando de solucionar. Como se já não bastasse a arbitragem, a politicagem nos bastidores, ainda querem interditar o Almeidão e obrigar o Botafogo a jogar fora do nosso estado! O Almeidão, principal palco do estado, que passa por reformas, tem plenas condições de receber jogo no lado sol, mas alguma manobra de rival nos bastidores fez o STJD interditar o estádio de forma amadora, sem nem ao menos buscar informações concretas sobre o qua conteceu naquele jogo. A própria imprensa pernambucana noticiou que o incidente no jogo contra o Sport foi entre a PM e a torcida do time de Recife.

É hora da nossa diretoria soltar o verbo. Estes acontecimentos não são de hoje. O Botafogo FC tem que ser respeitado por todos, e não vai ser manobra nenhuma que vai nos impedir de conquistar nossos objetivos. Futebol se resolve dentro de campo, nas quatro linhas. Tem time aí que apela para liminar, e graças a sua fama de querer ganhar no grito acaba conseguindo. Criança mimada de tanto chorar consegue o que quer.

O momento conturbado nos bastidores refletiu no desempenho do time ontem. Não podemos culpar os jogadores, também são seres humanos, certamente ficaram abalados com a iminência de perdermos pontos no tribunal. O responsável pelo erro que seja identificado e punido. Não é algo admissível de acontecer.

O Ministério Público da Paraíba, através de Valberto Lira, já encaminhou um dossiê ao MP-SP alegando os podres da CBF de sempre prejudicar o time mais fraco nos julgamentos e medidas. Que a casa caia pra esta instituição imunda e corrupta!

Caso a irregularidade dos jogadores seja confirmada, bola pra frente. Temos Copa do Brasil, Paraibano, e o mais importante, a série C para jogar, buscar uma vaga na série B 2015. Tenho esperanças de que tudo ficará bem outra vez, e que o time esteja focado novamente.

E essa guerra do mais belo e glorioso da Paraíba contra estes xerifes de bastidores ainda vai dar muito o que falar. Mas não levaremos desaforo pra casa, lutaremos pelo que é nosso nem que precise entrar na Justiça Comum! À guerra!

Indomável


A expectativa para o 33º “Fedal” era alta. O suíço em grande forma, tinha vencido com autoridade Tsonga e Murray e parece em forma bem melhor do que no ano passado. O espanhol, que vinha de título em Doha, mas que nas duas últimas partidas jogou mal devido a uma bolha na mão Para alguns, isto aumentaria as chances do suíço vencer, inclusive me deixou pessimista sobre as chances do líder do ranking.

A Federação Espanhola de Tênis agiu e levou à Austrália uma máquina que acelerasse o tratamento da bolha na mão do Nadal. A melhora foi bem considerável, jogou sem a proteção e apenas com um curativo. O suíço dizia estar confiante e com gás novamente para chegar nas bolas. Mas, o que vimos hoje foi mais do mesmo...

Com a evolução no tratamento da bolha, Nadal conseguiu sacar mais forte, jogar a bola mais funda e deixar Federer fora da sua zona de conforto. E não custa lembrar do “bloqueio mental” que o suíço tem contra o espanhol, pois novamente insistiu nas trocas de bola e subidas em horas erradas à rede e o resultado foi, novamente, muitos erros de revés do suíço e passadas certeiras do espanhol. Após salvar alguns break points, o jogo seguia quando o suíço errou um forehand fácil no 6/5 e 30-30 com Nadal no saque, não ficou difícil prever no que viria no tie break a seguir: o suíço sentiria o momento e Nadal levaria o set, e foi o que aconteceu.

Nos sets seguintes, como no primeiro set, Federer salvou alguns break points até enfim ser quebrado e aí, o número 1 do mundo tomou conta do jogo, fechou em 6/3, e sem grandes sustos, repetiu o placar na terceira parcial e avançou à 19ª final de Slam na carreira.

Um tem golpes “plásticos”. O outro, sobra raça. É aquele clássico de estilos diversos que nos acostumamos a ver, há 10 anos. Nadal consolida sua supremacia sobre o “maior da história”, título este que poderia ser contestado de um certo ponto de vista, pois o H2H é de 23 x 10 para Nadal, com 13 x 2 no saibro e 9 x 6 no sintético.

E para aqueles fãs mais radicais do tênis, é inegável que Rafael Nadal é um exemplo para todos nós. Nos ensina que você pode não ser o melhor de todos, mas que deve acreditar na sua capacidade, ter auto-confiança, e quando isso está em dia não há limites nem adversidades que o impeça de atingir seus objetivos. Já nos deu vários exemplos de superação em toda sua carreira, e já tem o seu lugar garantido entre as lendas do tênis e do esporte. Federer, outro grande exemplo de vencedor, mas que foi superado por um adversário não mais talentoso, mas digamos mais competente estrategicamente.


Domingo tem a final contra Stanislas Wawrinka. O suíço na sua primeira final de Major, nunca venceu Nadal nem sequer tirou sets. Mas vem de uma evolução impressionante desde o ano passado, e se o mental não atrapalhar teremos um grande jogo. Nadal luta pelo 14º Slam e igualar Pete Sampras em número de títulos de Slam. Com a melhora da bolha, deverá chegar a final ainda melhor da mão e propenso a jogar num nível ainda mais alto. O favoritismo do número 1 do mundo é inegável. O Touro Indomável contra o valente Stan, a partir de segunda o número 1 da Suíça. A final será domingo, provavelmente às 6:30 de Brasília. Até lá.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Stan, o justo


Stanislas Wawrinka foi, durante muito tempo, a sombra de Roger Federer no circuito. Sempre era chamado de número 2 da Suíça, e seus feitos, que não são pequenos, eram ofuscados por seu compatriota que costumava ganhar (quase) tudo.

Mas, em 2013, o mundo passou a ver o tenista de Lausanne de forma diferente. Com o péssimo ano do ex número 1 do ranking concomitantemente a grande evolução técnica que Wawrinka teve ano passado após contratar Magnus Norman como seu técnico, este se tornou mais agressivo, com seu backhand de uma mão mais mortal do que nunca e com um excelente saque. Já havia levado Djokovic ao limite na Austrália ano passado e no US Open em Nova York. Saiu na frente em ambos os jogos, com um 6/1 e 6/2 respectivamente, mas o sérvio conseguiu levar ao 5º set após ter 2 x 1 contra.

Percebe-se que faltou mental para fechar a partida. Hoje, a situação se inverteu. O sérvio saiu na frente, e o suíço mostrou muita raça para virar novamente pra 2 sets a 1. No quarto set, estávamos em 4/3 40-0 com número 8 do ranking no saque, mas uma sucessão de erros acabou fazendo este perder o serviço, e consequentemente Djokovic, que lutava pelo penta na Austrália e sem perder ali desde 2010, sacar pro set e fechar em 6/3. Mais uma vez o mental deixava Wawrinka na mão. Pra piorar, no 5º set, foi quebrado no terceiro game, e todos esperavam que fosse ladeira abaixo após isso. Mas, conseguiu devolver a quebra e o jogo foi seguindo até o 8-7, onde após um 30-30 no saque do sérvio, Djokovic cometeu 2 erros bobos e Stan conquistou sua merecida, justa vitória com juros e correção monetária.

Stan, que só tem 5 títulos na carreira, algo absurdo pro seu talento, vai enfrentar Tomas Berdych na semifinal. Os outros semifinalistas sairão hoje após os confrontos entre Nadal x Dimitrov e Federer x Murray. Agora, o espanhol número 1 do mundo é mais favorito que nunca ao bicampeonato em Melbourne e fazer história ao lado de Roy Emerson e Rod Laver ao ganhar ao menos 2 Slams ao menos duas vezes. E, de quebra, ainda pode igualar os 14 slams de Sampras e se aproximar dos 17 de Federer. Mas, para chegar lá, ainda faltam 3 jogos. Que tenhamos grande jogos como hoje!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O que esperar das quartas



Passada a primeira semana e as oitavas do Aberto da Austrália, sobraram apenas 8 jogadores na briga pelo título. 4 deles, pra variar, Djokovic, Nadal, Murray e Federer. Os outros são Berdych, Ferrer, Wawrinka e Dimitrov, os dois primeiros finalistas de Slam, e qualquer um destes pode dar trabalho aos “xerifões” do tênis. Vamos analisar jogo a jogo:

Djokovic x Wawrinka

O sérvio segue muito firme na luta pelo pentacampeonato em Melbourne, e se deu bem no sorteio pois pegou uma chave relativamente fácil e não teve problemas até aqui. O suíço, que perdeu apenas 1 set no torneio, foi jogador que mais evoluiu do ponto de vista técnico na temporada passada, fez 2 jogos memoráveis contra o seu adversário. Uma batalha de 5 horas no AO do ano passado, onde a vitória poderia ter ido pra qualquer um dos lados, acabou 12/10 no 5º set, de virada, para o então líder do ranking. No US Open, mais uma batalha de 5 sets, outra virada, com 6/4 no 5º set. Stan começou na frente em ambos, muito agressivo, mas na hora mais importante não teve mental para superar tão delicado momento e acabou sucumbindo. O retrospecto aponta 15 x 2 para o sérvio, e não será nenhuma surpresa se chegarmos a outro 5º set, mas acredito que o suíço estará nas semis.

Ferrer x Berdych

São dois grandes jogadores, esforçados, mas que estão um nível abaixo daqueles citados no primeiro parágrafo. O retrospecto é de 7 x 4 para o espanhol, apesar de considerar o tcheco mais jogador, pois possui um saque melhor e consegue dar mais trabalho a Nadal, Federer e os outros quando os enfrentam. Será um jogo de pancadas sem fim, onde acredito que o tcheco vencerá em 4 sets. Quem passar, dificilmente vencerá a semi se Djokovic for o adversário.

Nadal x Dimitrov

O namorado da Sharapova é um adversário trabalhoso para o espanhol, tirando sets em todos os 3 confrontos vencidos pelo número 1 do mundo. Não à toa, o búlgaro é chamado de “Baby Federer”, pela semelhança no modo de bater o backhand e forehand. Nadal terá de jogar bem mais do que jogou hoje contra Nishikori, caso contrário poderá se enrolar, já que o búlgaro é mais gabaritado que o japonês. O espanhol vem sacando bem, apesar de ter cometidos muitos erros nas oitavas, e vem sofrendo com uma bolha na mão que aparentemente não vai interferindo no seu desempenho. Deverá explorar o revés de uma mão do adversário. O búlgaro deverá vir muito agressivo, poderá roubar 1 set, mas nas horas mais importantes também poderá sucumbir no quesito mental.

Murray x Federer

Um clássico do tênis atual. A reedição da semifinal do ano passado, vencida pelo britânico em 5 sets. A primeira vitória do atual campeão de Wimbledon sobre o suíço num Grand Slam. Já havia batido na trave contra este adversário no US Open 2008, ficou com o vice no Australian Open 2010 e em Wimbledon 2012. Desde que Ivan Lendl passou a treinar o escocês, este evoluiu muito, tendo vencido 2 Grand Slams, e seu mental teve notável evolução, pois quando alcançava a final de um Slam sempre era derrotado com facilidade, e tinha plenas capacidades de fazer mais. Perdeu um set de bobeira nas oitavas pra um lucky loser, passou boa parte do segundo semestre do ano passado lesionado, está fazendo uma boa campanha diante de adversários mais fracos, mas será que já está pronto para derrotar alguém do calibre do Federer outra vez?
Federer, que dispensa comentários, fez uma temporada 2013 para ser esquecida. Conquistou apenas um título, em Halle, e não alcançou nenhuma final de Slam, inclusive caindo na segunda rodada de Wimbledon, onde foi sete vezes campeão, e caiu para o sexto lugar do ranking. Percebeu que precisaria mudar, então contratou Stefan Edberg como seu treinador, e vem mostrando evolução aqui na Austrália. Está mais confiante, com o revés, seu calcanhar de Aquiles, afiado, sacando bem e também se movimentando bem. No primeiro grande teste, atropelou Tsonga e deixou ótima impressão. Baseado no que vi hoje, apostaria no suíço em 5 sets, pois acho que ainda há algo a evoluir no britânico para voltar a sua melhor forma. O retrospecto é de 11 x 9 para Murray...

domingo, 19 de janeiro de 2014

Até quando?


O Belo estreou nesse domingo no Nordestão contra o Sport. Jogou melhor, saiu na frente, sofreu o empate, e quando passou a ir pra cima do adversário, teve Frontini, o autor do gol, expulso após pênalti que a autoridade inútil com um apito na boca não marcou. Não foi algo inédito, é algo que vem se repetindo desde o ano passado, e curiosamente, os jogos que mais fomos prejudicados foram contra times pernambucanos. Aquele assalto em Caruaru, que quase custou nossa vida no campeonato, com dois gols anulados, e o outro em Salgueiro com o gol deles validado quando a bola já tinha saído pela linha de fundo. Sempre um juiz fraquíssimo, e no mínimo tendencioso que inverte faltas, não aplica cartão amarelo quando deve e faz vista grossa para a cera do adversário. Desta vez o protagonista foi o sr. Charles Hebert, de Alagoas.

Voltando ao jogo, gostei muito do time hoje. Frontini enquanto esteve em campo jogou muito, se posiciona bem, chuta bem e acha bem os espaços. O gol que marcou dispensa comentários. Magrão nada pôde fazer... Magno Alves também me deixou bastante satisfeito, foi seguro, roubou muitas bolas... Bem superior a Marcel. Luciano Amaral foi tímido, mas ao menos já mostrou que é melhor que Celico nos cruzamentos. Quanto ao resto do time, Pio desperdiçou boas oportunidades nas jogadas aéreas preferindo chutar para o gol em vez de cruzar, o que não poderia ter feito num jogo como hoje. Resumindo, o time portou-se bem como um todo, simplesmente encurralamos o adversário no 1º tempo, no 2º levamos gol após um descuido, e certamente venceríamos se não fosse as artimanhas da arbitragem. Nem com um a mais o Sport conseguiu melhorar consideravelmente. A desculpa deles foi que a pré-temporada começou 1 mês depois da nossa e os reforços não estao aptos para estrear...

O ponto negativo foi a torcida adversária. Tem um histórico de violência por onde passa, o que levou a afastar alguns torcedores do estádio. Tudo corria bem, até o gol de empate deles, quando os adversários passaram a tirar objetos na nossa torcida e foi necessária a intervenção da PM.


Não há tempo para lamentar. Nesta terça, a delegação viaja para Sobral, onde joga quinta contra o Guarany pela segunda rodada do Nordestão. Os três pontos têm que vir de qualquer jeito para ficarmos em situação confortável e o time não chegar pressionado para o confronto contra o Náutico no domingo. Frontini cumprirá suspensão e deve dar lugar a Warley. Vilar armou muito bem o time hoje, e tenho certeza que não será diferente na quinta-feira. Jogamos de igual pra igual contra um time da série A, e tenho certeza de que, baseado em hoje, 2014 será outro grande ano para todos nós. E que a arbitragem lá não seja protagonista. Contra tudo e contra todos, rumo a Sobral!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Vai rolar a bola!


Tá chegando a hora do Belo estrear na Copa do Nordeste e na temporada 2014. Além do regional, brigamos pelo bi estadual e a vaga na série B. O maior da PB, atual campeão do estado e brasileiro da série D, estreará contra o Sport neste domingo. Com as reformas na arquibancada sombra e cadeiras do Almeidão, só o lado sol estará aberto para a torcida, o que vem gerando preocupação por parte da massa devido a segurança, já que a torcida do time pernambucano tem um histórico de confusões. A diretoria errou ao vender bilhete único para as duas torcidas. A PM ao menos garante que dará conta do recado e já providenciou tapumes de 3m de altura para isolar as torcidas. Esta, inclusive, proibiu a entrada de torcidas organizadas no estádio.

Alguns jogadores saíram, outros chegaram, mas o importante é que a base foi mantida. Chegaram Frontini, Luciano Amaral, Leomir, Magno e Igor, esses dois últimos zagueiros que vão brigar por vaga no time titular. Luciano, lateral esquerdo, deve ficar logo com a vaga de Celico, visto que a torcida aprovou sua atuação nos amistosos de pré-temporada.

O time adversário, que dispensa apresentações, e acabou de retornar a elite do futebol brasileiro, aparentemente seria o favorito, mas o maior tempo de pré-temporada do Belo,o comprometimento e entrosamento dos jogadores poderá fazer a diferença e temos boas chances de sair com a vitória se a torcida jogar junto como naquele histórico 3 de novembro.

Quanto a escalação, resta dúvidas se Vilar irá escalar o time com 2 ou 3 volantes. A princípio, serão este os 11 iniciais: Remerson, Ferreira, André Lima, Igor (Magno Alves), Luciano Amaral, Zaquel, Pio, Leomir(Hércules), Lenílson, Rafael Aidar e Frontini. Vale lembrar que Warley pode entrar e fazer toda a diferença.

Do lado adversário, tradicional clube de PE e do Nordeste, mas que vem amargando vices estaduais recentemente e não conquista um título desde 2010, reforços como Durval e Neto Baiano ainda não estão nas condições físicas adequadas e serão desfalques. Vale lembrar que este também só começou a pré-temporada logo após a virada do ano, e espero que esse fator torne-se favorável pra nós. Provável escalação: Magrão, Patric, Ferron, Osvaldo, Marcelo Cordeiro, Rodrigo Mancha, Rithely, Naldinho, Airton, Sandrinho, Felipe Azevedo.

Que o jogo transcorra em paz entre as torcidas e que o Belo comece 2014 com o pé direito. O título vale uma vaga na Copa Sulamericana. E vamos brigar por mais esse título!