domingo, 30 de setembro de 2012

Com a bênção dos craques passados




Fla x Flu, o clássico das multidões, sempre é chamado de jogaço, e nos dias em que temos o privilégio de assistir a estes clássicos, este certamente é o assunto mais comentado Brasil afora. E, como dizia Nelson Rodrigues: "Nas situações de rotina, um `pó-de-arroz' pode ficar em casa abanando-se com a Revista do Rádio. Mas quando o Fluminense precisa de número, acontece o suave milagre: os tricolores vivos, doentes e mortos aparecem. Os vivos saem de suas casas, os doentes de suas camas e os mortos de suas tumbas."

Precisávamos de mais 3 pontos. Uma vitória e abriríamos SEIS pontos à frente do Atlético-MG, e veríamos o tetra cada vez mais próximo!

E vencemos outro Fla x Flu, coisa normal. Certamente fomos abençoados por Castilho, Paulo Victor, dois goleiros que honradamente guardaram as metas do time verde, branco e grená, único tricolor do Brasil e do mundo.

Se os goleiros passados nos abençoaram, por que não dizer que nossos atacantes do passado também fizeram a sua parte? Fred, um gol de placa, de voleio, pro fundo das redes de Felipe, logo num Fla x Flu, fazendo explodir de alegria toda a nação pelo Brasil, após cruzamento de Deco, e como joga este luso, acha espaço onde ninguém mais acha, sempre um passe certeiro para o artilheiro do campeonato deixar sua marca, com a bênção de Ézio, Rivelino e muitos outros! Agora, são 2 bicicletas, 2 voleio e contando...(em clássicos)

Depois do gol, vimos o adversário colocar pressão após recuo do Flu. Gum, guerreiro, afastava, o Flu tentava ir ao ataque, mas pecava nos contra-ataques... O primeiro tempo terminou sem grandes chances de gol pelo adversário, exceto por uma defesa do melhor goleiro do país à queima-roupa.


No segundo tempo, Thiago Neves, abençoado pela camisa 10, bateu falta próxima a meia lua. A pelota faz sua trajetória, passa a barreira adversária, e carimba o travessão. Felipe, batido, só observara. O Flu só não ampliou por puro capricho...

O Flamengo pressionava, o Flu tinha dificuldades para voltar ao ataque. Em outro lance, T. Neves carimba o travessão outra vez. A sorte não estava ao lado deste hoje...

O tempo passava, os nervos aumentavam, o fim de jogo se aproximava. Eis que Abel Braga, de maneira "brilhante" mais uma vez resolveu colocar Diguinho. Assistindo ao jogo, confesso que chamei o indivíduo de todos os nomes possíveis. Ora, como se não bastasse a pressão absurda que estávamos tomando, o treinador ainda insiste num erro, em algo que já dera errado outra vez(quem não lembra do jogo contra o Figueirense). Passou pela minha cabeça que este volante poderia fazia outra bobagem... E fez...

Eis que o sr. Rodrigo derruba o jogador adversário na área. Já passava dos 40 minutos... Quem vai para a cobrança é Bottinelli... Mas, a meta está muito bem guardada por Cavalieri, o melhor do país na sua posição(alô Mano!)

Em um momento como estes, a sensação era de que o mundo havia parado. Todos olhavam para estes dois jogadores. Bottinelli, o mesmo daquele fatídico Fla x Flu do ano passado, no qual marcou dois gols "espíritas", estava frente a frente com nosso goleiro. Mas, dessa vez, o Flu levou a melhor! Cavalieri defendera, certamente porque Castilho, Paulo Victor e Félix também estavam presentes naquele lance, o lance que pode ter definido o campeão brasileiro!

O adversário ainda teve um gol corretamente anulado minutos depois. Ao apito final, a nação tricolor enfim pôde comemorar a sofrida vitória. Se não é sofrido, não é Fluminense, certamente o pior time do mundo para se torcer, caso você seja cardíaco. Não derrotávamos o Flamengo duas vezes seguidas desde 2004. Ainda estamos invictos em clássicos no Brasileirão. Faltando 10 rodadas pro fim, o Flu abre 6 pontos de vantagem sobre o vice-líder.

Próxima rodada, outro clássico contra o Botafogo. Sinceramente, não lembro a última vez que o vencemos em Brasileiros. Está na hora disto voltar a acontecer... Com a bênção de todos aqueles heróis do passado, o Flu segue em passos firmes rumo ao quarto título brasileiro de sua gloriosa história.Vencemos mais um clássico que surgiu 40 minutos antes do nada! AVANTE, GUERREIROS!

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

-Esse Bruno é muito ruim, erra todos os cruzamentos. Wallace já!
-Valencia no lugar do Edinho, este último é muito pesado para jogar de volante e não sabe sair jogando.
-W. Nem sempre deixando todos para trás com sua velocidade, incansável, passa pelos adversários, passa por Marte, Urano, Vênus, Plutão, deixando até o Sistema Solar para trás.
-Será Fred o novo Assis?
 -Abel completou o 167º jogo a frente do Flu. Já é o quarto maior nesse aspecto. Nosso camisa 10 atuou com o manto pela 150ª vez. Ambos saíram sorrindo.
 Comentei que, se vencêssemos hoje, o tetra seria nosso. AMÉM!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Can we?





O Brasil está de volta ao Grupo Mundial da Copa Davis aós nove anos de esperanças e frustrações em busca de retorno à elite. Batemos na trave muitas vezes abrindo de 2 x 0, ou até mesmo perdendo match points em batalhas épicas. Mas, enfim, estamos de volta!

O regresso se deve após batermos a Rússia, bicampeã da Davis, mas desfalcada de Nikolay Davydenko por 5 x 0 no saibro lento de São José do Rio Preto. Bellucci e Rogerinho, duas vezes, e Marcelo Melo e Bruno Soares nas duplas carimbaram a classificação sobre a equipe russa formada por Igor Andreev, Alex Bogomolov, Teymuraz Gabashivili e Stanislav Vovk.

E, no sorteio para a primeira rodada do ano que vem, demos azar. Poderíamos enfrentar em casa a Espanha, República Tcheca, Áustria e Croácia. Mas,ficou decidido que iremos enfrentar os EUA na casa deles. A equipe provavelmente será formado por John Inner, exímio sacador,  Mardy Fish, jogador agressivo, e os multicampeões duplistas Bob e Mike Bryan.

Sobre nossas chances, vejo o Bellucci capaz de nos dar dois pontos nas simples, mas não vejo Rogerinho surpreendendo os outros simplistas. Marcelo Melo e Bruno Soares já venceram os Bryan por aí, podem ter boas chances de surpreenderem os gringos.

A primeira rodada deverá acontecer em fevereiro do próximo ano, muito provavelmente o confronto ocorrerá em quadra hard.

O retrospecto é favorável aos EUA. Foram quatro duelos, com três vitórias dos americanos. A última vez foi em 1997, em Ribeirão Preto, e terminou 4 a 1 para os rivais.

Até lá, vamos prestigiar os últimos torneios da temporada. Que Bellucci nos lidere honradamente nesta dura missão!

Outros confrontos:

Canadá x Espanha
Itália x Croácia
Bélgica x Sérvia
França x Israel
Argentina x Alemanha
Cazaquistão x Áustria
Suíça x República Tcheca

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Com um toque do destino

Andy Murray se tornou o primeiro britânico desde Fred Perry, em 1936, a vencer um Grand Slam. Este já tinha quatro finais em torneios deste porte no currículo. Até este ano, havia chegado em três delas sem vencer um único set. O talento deste cidadão sempre foi inegável, mas o mental o impedia de dar o último passo que faltava para deslanchar de vez.

Desde o início do ano, o nº 3 do mundo passou a ser treinado por Ivan Lendl, multicampeão de Majors. Quis o destino que que a história do mestre se repetisse com o pupilo. Andy Murray, na quinta tentativa, assim como Lendl, triunfou no US Open, desbancando o então campeão Novak Djokovic em um jogo épico que durou quase 5 horas, em 5 sets, 4 deles jogados em altíssimo nível e com os nervos à flor da pele.

No primeiro set, Murray chegou a quebrar o serviço do adversário, mas o nº2 do mundo conseguiu devolver. Num tie break dramático, após desperdiçar 6 sets points, em jogadas marcadas por longuíssimos rallys e pontos incríveis, o tenista de Dunblane fechou em 12/10. Importante lembrar que o vento voltou a incomodar ambos os tenistas, tal qual aconteceu nas semifinais. Quem estava no lado de baixo da quadra, ficava contra o vento e confirmar seu serviço tornava-se um verdadeiro martírio.

Sentindo o momento, Djokovic voltou errático, e viu o adversário abrir 4/0. Mesmo contra todos os prognósticos, o sérvio ressurgiu, empatou em 4/4. Ambos confirmaram seu saque uma vez, o britânico confirmou outra, e na tentativa de levar o jogo a mais um tie break, o tenista de Belgrado cometeu dois erros e viu o adversário abrir dois sets de vantagem.

Andy estava a um set da glória. Para Djokovic, o bi ficava mais distante. A última vez em que uma final masculina foi vencida por um tenista após estar com dois sets de desvantagem foi em 1949, pré Era Aberta.

A terceira parcial foi nervosa. No terceiro game, o sérvio conseguiu a quebra, e abriu 3/1. Ambos foram confirmando o serviço até 5/2, quando o vice-líder do ranking conseguiu mais uma quebra e forçou mais um set.

Logo no primeiro game, houve nova quebra para o sérvio. Ambos foram confirmando até 4/3. O jogo ganhava contornos dramáticos, a torcida enlouquecia, as namoradas dos tenistas estavam histéricas... No nono game, nova quebra no saque de Murray levou o jogo ao quinto e decisivo set.

A cabeça do escocês certamente estava a mil nessa hora. Sinceramente, achei que este iria tremer. Mas ele mostrou a todos porque é outro tenista, manteve a cabeça fria. Conseguiu uma quebra e a consolidou, abrindo 3/0. Mas, o sérvio, incansável e que nunca se dá por vencido, devolve uma destas e o placar mostrava 3/2. O britânico confirmou no game seguinte, e conseguiu nova quebra. Estava a um game de quebrar um tabu que já durava mais 3/4 de século. A Grã Bretanha enfim estava prestes a comemorar novamente outro título de seu conterrâneo num dos torneios mais importantes do circuito profissional de tênis.

Djokovic, que não é bobo ainda pediu massagem e tentou esfriar o jogo. Mas quem voltou frio foi o escocês, mostrou frieza no serviço, fechou, e comemorou(discretamente) o primeiro título de Slam da carreira.

Andy Murray, seguindo os passos de Ivan Lendl, tão criticado outrora, enfim pode afirmar que tem um Grand Slam, e assim deverá obter um respeito incontestável de todos nós. Assim, agora teremos quatro favoritos brigando por cada um dos títulos de Slam, o que só promete deixar o circuito cada vez mais emocionante.


Nos últimos 5 US Open, tivemos cinco vencedores diferentes. Há muito também não tínhamos quatro campeões diferentes em cada um dos Slams no mesmo ano. Em 2012, cada um do top 4 venceu um.

Parabéns também a Novak Djokovic. Não conseguiu conquistar o seu Slam, mas esteve dois sets atrás, esboçou uma reação, mas não foi além. Parabéns ao sérvio pela grande campanha, jogou com muita raça, em alguns momentos se atirou ao chão, 3 finais de Slam no mesmo ano não é pra qualquer um!

Sobre o ranking: Murray ultrapassou Rafael Nadal, com 8570 pontos contra 7515 do espanhol, que defendia a final. O suíço Roger Federer reina pela 295ª semana, e se afastou de Djokovic. Eliminado nas quartas o suíço teve descontado 360 pontos, já que defendia a semi do ano passado, enquanto o sérvio teve descontados 800 pontos, já que defendia 2000 do título.

Com isso, a vantagem de Federer aumentou para quase 1,4 mil pontos, mas daqui pro ATP Finals o tenista de Bottmingen ainda tem muito a defender.

O top 10: Nadal em quarto, e em seguida, David Ferrer, Tomas Berdych em sexto após a semi no US Open, Jo-Wilfried Tsonga em sétimo, Juan Martin del Potro em oitavo, Janko Tipsarevic em nono e John Isner em décimo.

Sob os olhares de Sean Connery o eterno James Bond, e após árdua luta, momentos memoráveis e joelhos ralados, Andy Murray cumpriu sua missão: conquistar Nova York!

domingo, 9 de setembro de 2012

Final, tabu e coincidências




Nesta segunda-feira, Novak Djokovic e Andy Murray se enfrentam na grande final do US Open 2012, repetindo a semi do Australian Open e da Olimpíada. O retrospecto mostra 8 x 6 para o sérvio. Este ano, ambos se enfrentaram quatro vezes, com duas vitórias para cada. Djokovic venceu a semi dramática na Austrália, em 5 sets, e triunfou também em Miami. O britânico venceu em Dubai e na semi olímpica, onde jogou o melhor tênis da carreira. Na "hard", vantagem sérvia por 6 x 4.

Esta final certamente poderia ter ocorrido neste domingo. Com o iminente tornado que passou por NY neste sábado, a organização poderia ter colocado as duas finais simultaneamente, o que não ocorreu, obrigando a partida entre Djokovic x Ferrer a ser interrompida no final do primeiro set, quando o espanhol vencia por 5/2. Desde 2007, a final masculina acontece na segunda-feira. Todos nós sabemos o quanto é prejudicial para o público, organizadores, televisão... Sem contar a chuva que novamente voltou a incomodar. Este fenômeno natural já foi contornado na Austrália e em Wimbledon. Dinheiro não falta para a organização cobrir o Arthur Ashe, quem sabe falta coragem... Voltando a semi, o espanhol vinha se adaptando melhor ao vento, mas, no reinício do jogo nesta tarde, Djokovic venceu melhor e virou em 4 sets.

Murray, que também se adaptou bem às condições adversas, venceu Berdych de virada em 4 sets, que havia surpreendido Roger Federer na fase anterior.

O sérvio, na terceira final de Slam neste ano(ganhou na Austrália e foi vice em RG), tentará seu sexto título Major.

Murray, mais uma vez, tentará quebrar a seca de mais de 70 anos de jejum que um britânico não leva um Slam. Este tem quatro finais de torneio deste porte no currículo, e perdeu todas. Vale lembrar que seu treinador Ivan Lendl também perdeu as quatro primeiras finais de Major antes de vencer a primeira. Será apenas uma coincidência?

Djokovic vem jogando muito bem até aqui, apesar de não ter repetido nenhuma vez esta temporada as atuações inspiradíssimas do ano passado. Apesar disso, vem solto, confiante, após decepcionar na Olimpíada.

O escocês, que pareceu entrar meio "avoado" em alguns jogos, terá mais uma chance para conquistar um Major, que lhe falta no currículo, e que por este fator é tão criticado. Depois da final olímpica, ele é certamente outro jogador, "aparentemente" mais maduro e que certamente poderá fazer bonito nesta decisão, com a cabeça no lugar, confiante, como fez durante toda a final olímpica. Jogar agressivamente é o melhor caminho. Apesar de mais maduro, ainda acho que seu mental é uma bomba-relógio, visto que quase rasgou o short na semifinal.
O jogo será imprevisível,decidido nos detalhes, também no mental. Todos nós esperamos um grande espetáculo de tênis na maior quadra de tênis do mundo. Djokovic conseguirá seu sexto Slam ou Murray, agora nº 3 do mundo, repetirá os passos do seu treinador?

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Federer cai. Soares faz história.


Tomas Berdych repetiu o que havia feito em Wimbledon 2010: derrotar Roger Federer em um Grand Slam, melhor de 5 sets. O tcheco, que vinha em queda livre desde a final perdida para o próprio suíço no Masters 1000 de Madri, reencontrou sua melhor forma em Nova York.

Quem começou afiado na partida foi Federer. No primeiro game, quebrou de cara o serviço do adversário. Porém, a igualdade voltou no oitavo game. Assim, o set foi decidido no tie break, e o placar foi um inapelável 7/1 para o theco.

No segundo set, Berdych manteve o ritmo, conseguiu duas quebras, com o suíço devolvendo uma delas. Na segunda oportunidade, estava a seis games da vitória.

No terceiro set, Federer esteve mais consistente, e aproveitando a queda de rendimento do adversário, levou o jogo ao quarto set.

Com o momento a favor do suíço, o theco mostrou cabeça fria, soube lidar com a pressão, conseguiu a quebra em 4/3 e no game seguinte fechou a partida.

Berdych tem a tática certa para derrotar o recordista de Slams. Seja jogando agressivo, mudando a direção da bola, este tira o suíço da sua zona de conforto. Mas, foi perceptível que o suíço não jogou bem ontem. Faltou os costumeiros slice, sua arma para sair de situações delicadas, algo que não vimos nesta última noite.

É a primeira vez desde 2003 que Federer não chega às semis do US Open. Esta é a primeira vez, tambem, desde Roland Garros 2004 que um Major não tem Nadal ou Federer nas semis.

Com a quinta vitória em dezesseis confrontos contra Federer, Berdych enfrentará o campeão olímpico Andy Murray na semi. O theco tem quatro vitórias em seis confrontos contra o britânico. Se este último quiser voltar à decisão em Flushing Meadows, terá que jogar bem melhor do que jogou em sua última partida. Marin Cilic o vencia por 1 set a 0 e 5/1 no segundo set, mas se perdeu no jogo, e o escocês conseguiu a virada. Este vem se dando melhor nas rodadas noturnas, do que nas diurnas.

E, agora há pouco, Bruno Soares conquistou o título das duplas mistas ao lado de Ekaterina Makarova, derrotando a dupla cabeça 4. O brasileiro e a russa, passaram pelos irmãos Bryan no caminho, inclusive aposentando definitivamente a belga Kim Clijsters do circuito. O brasileiro receberá uma premiação de R$75.000 pelo título, e virá muito confiante jogar a Davis contra a Rússia, que não contará com Nikolay Davydenko. O acaso formou estes campeões. O brasileiro tinha combinado formar time com a musa australiana Jarmila Gajdosova, mas ambos não tinham ranking para atuarem juntos, pois a lista é feita pelo ranking combinado da dupla.

Foi um jogo nervoso, com parciais de 6/7 (8-10), 6/1 e 12-10. A dupla do brasileiro teve duas chances de fechar o primeiro set, mas foram quebrados. No tie break, perdeu por 10/8. Voltaram fulminantes no segundo set, por pouco não aplicando um pneu. No match tie break, abriram 8/4, viram os adversários reagirem. O jogo ficou mais dramático ainda, e após salvaram dois championship points, brasileiro e russa festejaram.

Assim, o mineiro torna-se o quinto brasileiro a triunfar em um Grand Slam, ao lado de Maria Esther Bueno, Guga, Thomaz Koch(duplas mistas) e Tiago Fernandes, campeão juvenil do Australian Open 2010.

PARABÉNS BRUNO!!!!