terça-feira, 24 de maio de 2011

Piratas do Caribe- Navegando em Águas Misteriosas

Os filmes da agora quadrilogia "Piratas do Caribe" são baseados no brinquedo homônimo da Disney. O primeiro filme da série, "A Maldição do Pérola Negra", foi lançado nos cinemas em 2003, e foi, inesperadamente um sucesso de crítica e bilheteria, arrecadando mais de US$ 654 milhões mundialmente, sendo indicado a 5 Oscars, inclusive Johnny Depp para melhor ator. Vale ressaltar que o último filme sobre pirataria, lançado em 1995, foi uma decepção para o público.

Em 2006, o filme ganhou uma continuação, "O Baú da Morte", que apesar de não ter recebidos tantas críticas positivas quanto o anterior, com elogios aos efeitos especiais e críticas ao enredo e a duração. Apesar disso, o filme bateu vários recordes nos primeiros dias de exibição, e mais tarde, se tornando o terceiro filme da história a ultrapassar a marca dos US$ 1 bilhão de bilheteria mundial.

Rodado simultaneamente ao segundo filme, "No Fim do Mundo" foi lançado 6 meses depois do antecessor, estreando em maio de 2007. As críticas mais uma vez foram variadas, porém o filme foi um enorme sucesso de bilheteria, sendo indicado aos Oscars de Melhor Maquiagem e Melhores Efeitos Visuais.

Abaixo, minhas considerações sobre o quarto filme da série:

O filme consegue ser superior ao segundo e ao terceiro filme da série, com uma duração inferior aos dois antecessores, com boas atuações de Depp, Rush e ótimas dos estreantes Ian McShane como Barba Negra e Penelope Cruz como Angelica. Vale ressaltar que as cenas com Cruz são mais "lights" do que as tradicionais na série, já que a atriz na época das filmagens estava grávida do ator Javier Bardem.

No decorrer do filme, vemos uma péssima fotografia quando o filme se passa à noite, pois o cenário se torna bastante escuro(mais do que já é) e acaba prejudicando bastante a visão do espectador. Quanto as sereias, que durante os trailers fizeram um grande marketing, aqui no filme, só ficam cerca de 20 minutos em cena, só servem para apaixonar o coração dos solitários espectadores, arrastar um ou outro pirata para o fundo do mar, e vale ressaltar a péssima atuação de algumas "sereias", já que muitas das atrizes escaladas são modelos, e não são boas atuando. Vemos, na tentativa de esquecer Will Turner e Elizabeth Swann, personagens de Orlando Bloom e Keira Knightley respectivamente, o amor proibido entre Philip, um religioso e a sereia Serena, onde ambos não convencem na atuação, e a atriz Astrid Bergès- Frisbey, por ser francesa, não fala mais do que duas palavras em inglês e fazer caras e bocas em cena.

No decorrer do filme, é explicado o que aconteceu ao lendário navio Pérola Negra, considerado o mais veloz do Caribe, e a resposta é bem, acredite se quiser...(algo impossível do ponto de vista lógico), explicando o que levou Barbossa a deixar a pirataria de lado(mas na realidade não é bem assim) e os segredos sobre Angelica.

O final do filme pode deixar alguns fãs muito satisfeitos, e outros revoltados e surpresos com a revelação bombástica do final, que achei totalmente desnecessária para a série.

Enfim, o quarto filme da série, apesar de ser corrido demais, devido ao curto tempo de duração em comparação aos anteriores, mostra que não importa o que façam ou o que digam, a franquia sempre terá um boa recepção do grande publico. O filme diverte, ri, espanta, emociona e também frustra, decepciona, empolga os fãs, que já estão ansiosos pelo quinto filme da série, que não deverá ter ligação com os acontecimentos deste.

OBS.: Não saia da sala, pois como nos filmes anteriores, há uma cena após o fim dos créditos.

Nota atribuída ao filme: 8

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