sábado, 4 de junho de 2011

Duelo de reis a caminho...


Amigos, a decisão do maior campeonato de saibro do mundo será a reedição da semifinal de 2005 e das finais de 2006 a 2008, entre Rafael Nadal,o "Rei do Saibro", dono de 9 Grand Slams, pentacampeão de Roland Garros e que luta pelo hexa, também vencedor absoluto de 19 Masters 1000, a fim de igualar o recorde absoluto de 6 títulos no barro parisiense. Do outro lado, Roger Federer, "simplesmente", o recordista absoluto de 16 Grand Slams, tetracampeão do Aberto da Austrália, hexacampeão de Wimbledon, e pentacampeão no US Open e no ATP Finals, torneio em que reúne os 8 melhores tenistas da temporada. Vale ressaltar também que ambos já conseguiram o "Career Slam", feito em que o tenista vence os 4 Grand Slams da temporada, mesmo que em anos diferentes. O espanhol conseguiu esse feito ano passado, aos 24 anos anos, e o suíço em 2009, aos 27.

Sobre a semifinal de ontem, Nadal venceu Murray por 3 sets a 0. O britânico nunca foi um especialista no saibro, e o jogo foi muito parelho, com muitas quebras para ambos os lados, mas o espanhol, impecável nos momentos importantes, foi coroado com a vitória em sets diretos.

A outra semifinal entre Federer x Djokovic bem que merecia um post à parte, mas falarei sobre a partida histórica aqui mesmo:

Vimos um Roger Federer genial, extremamente agressivo, imponente no saque, com sangue-frio, e o até então invicto Novak Djokovic nervoso e pressionado, já que bastava a vitória sobre o número 3 do mundo para se tornar o número 1 do Ranking de Entradas da ATP. Vimos o sérvio jogando de maneira errática, insegura, nervosa, e as vezes até mesmo "estabanada". Federer venceu por 3 sets a 1, onde no match point, Djokovic ainda tentou esfriar a partida, reclamando provavelmente da pouca luz na capital francesa. Se fosse outro tenista, talvez houvesse se desconcentrado. Mas, como era Roger Federer, simplesmente disparou um ace e transformou em pó as esperanças do sérvio de,ser número 1, ao menos até amanhã, já que, em caso de vitória do suíço, Nadal não defenderá os 2 mil pontos do ano passado, e será ultrapassado pelo sérvio.


Sobre a finalíssima de amanhã, antes de tudo estamos falando de Federer x Nadal, sem dúvidas uma das maiores, ou senão, a maior rivalidade que o tênis já viu(ao menos dentro das quadras). O espanhol lidera por 16 x 8 no "head to head", e de 13 partidas no saibro contra o suíço, venceu 11. Os confrontos na hard e na grama, o suíço leva vantagem, mas vale ressaltar que o canhoto de Mallorca já evoluiu bastante nestas superfícies.
Nadal sabe muito bem como derrotar o suíço. É atacar o backhand, e esperar que este esteja em um dia ruim, e claro, se defender bem, e nunca deixar de ser agressivo. Quanto ao Federer, tem de estar num ótimo dia, com o primeiro serviço entrando, para facilitar os aces, e precisa bombardear o espanhol.

Assim, é impossível prever um vencedor. Tomara que seja um jogo histórico, memorável, onde cada ponto pareça ser tão importante quanto o último, assim como a final de Wimbledon 2008, que seja um duelo de gigantes, um duelo de titãs, que faça a Cidade Luz tremer, e a torcida na quadra Philippe Chatrier assistir mais um daqueles jogos históricos do tênis mundial...

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